domingo, 28 de outubro de 2007

Castigo Supremo

AVISO: Antes de mais quero deixar claro que isto não se trata de uma critica a ninguém, e de um pedido de desculpas muito menos. Tratas apenas de um sentimento que tem vindo a crescer dentro de mim, e que já não tinha espaço disponível, por isso meti-o cá para fora em forma de texto. É claro que, como a maior parte dos textos estão baseados nos sentimentos dos escritores, este também esta.
Castigo...
Eu estou a ser castigado por algo que eu não fiz. Injustiça! Que mal fiz eu ao mundo para ser tratado desta forma. Alguém que me explique por favor.
Eu gosto muito daquela rapariga, e de um momento para o outro tudo muda. Tudo! A amizade que ela tanto prezava, a amizade que ela tanto medo tinha de perder, é deitada fora como se de um trapo velho se trata! Por que?
Porque alguém que tinha raiva daquilo que existia entre nos, agarro e foi inventar algo só para chatear!
Eu passei noites de tormenta a chorar porque aquela menina sofria, noites das quais pelos vistos só a minha almofada tem noção daquilo que eu passei, como uma testemunha silenciosa da dor que passava pelo meu coração. E qual é o meu pagamento? "Não me chateais mais". Pura e simples esta frase, mas que tive uma força e um impacto sobre mim como um terramoto de 10 na escala de richter que abala o meu mundo, começando os seus estragos a partir do coração e que lentamente deixa que sejam visíveis no exterior, deitando por terra todos os sonhos que alguma vez tive. Ainda por cima a puta da frase não é escrita pela mão dela. Nem para isso teve a coragem necessária. E porque mandou ela que fosse outra pessoa a escrever isso? Não sei, talvez não tinha força suficiente para espetar ela a faca no meu coração. Pelo menos assim pode ter a consciência tranquila sobre aquilo que foi feito, pois na realidade não foi ela quem o fez.
Que se passou para ela ficar assim comigo? Não sei. Eu não tenho direito a uma explicação. Talvez alguém que foi contar alguma coisa, provavelmente inventada, só para lixar. Se for esse o caso, então essa pessoa que seja feliz para sempre, e que viva muitos anos.
Ou então talvez ela ficou assim comigo por achar que as minhas atitudes de felicidade que eu demonstrava em frente aos outros não correspondiam aquilo que eu dizia sofrer na sua ausência. Isso na realidade seria uma boa razão, eu com os outros mostro sempre ser mais forte do que aquilo que sou, são poucas as pessoas que conhecem a fragilidade que se esconde debaixo de este ar de feliz. Mas não deixa de existir. E quando eu achava que tinha encontrado alguém com quem podia ser sincero sem ser criticado, afinal talvez foi essa sinceridade que matou a amizade. Pensando ela que possivelmente eu andava a abusar do seu bom coração.
O certo é que eu ainda não sei o que se passa, mas acho que também já não quero saber, eu ate posso dizer que esqueci aquela rapariga de quem eu tanto gostava, e da amizade que tinha. E por um lado isso até é verdade, ou pelo menos eu faço um esforço enorme para acreditar que isso e verdade, e para não pensar tanto nela. E partindo do princípio que consigo esquecer, já mais vou conseguir apagar as marcas que ela aqui deixou.

1 comentário:

Anónimo disse...

...que doido, pois estou vivendo isso agora...queria que o final fosse diferente do seu, mas já vi que não será, dizem que a esperança é a última que morre, mas foi a primeira que se foi...