Amigo
Um conceito diferente de amizade surgiu recentemente numa conversa com o meu actual patrão. Ele afirma não ter amigos. Um amigo para ele é uma pessoa de quem ele conhece a vida toda, ou quase toda. Ele afirma que em Portugal ele não tem amigos, tem conhecidos. Pessoas com quem simpatiza. Pessoas com quem se dá bem. Mas amigos verdadeiros não têm. Um amigo verdadeiro conhece tudo a respeito do outro. Está lá nos bons e nos maus momentos. Apoia sem pensar duas vezes. Nunca vira as costas ao outro. Sabe tudo que há a saber. Consegue saber o que o outro está a pensar sem ser necessária uma única palavra. Reconhece que algo está errado mesmo quando o amigo diz que está tudo bem. Isto é um amigo verdadeiro.
Estas afirmações deixaram a pensar. Confesso que sou igual a tantos outros, e afirmou ter muitos amigos. Tenho? Quantas pessoas neste mundo conhecem todos os meus segredos? Quantas vezes foi queimado por pessoas que se classificavam como amigos? Quantas pessoas viram as costas quando os maus tempos aparecem e apertam o nó da forca? Então será verdade dizer que afinal não tenho assim tantos amigos como penso? Será que aquilo que tenho vindo a classificar como amizade não passa de uma simpatia mútua que agrada a ambas as partes mas que um dia mais tarde pode deixar de existir? Segundo está lógica parece que sim. Aparenta que tenho que deixar de dizer que tenho muitos amigos para passar a dizer que tenho muitas pessoas com quem simpatizo,
E no entanto quem é o culpado de a situação ser assim? Esta forma de pensar é um pouco difícil de aceitar, principalmente por aqueles que fazem a mesma confusão que eu faço. Afinal existe uma diferença enorme entre amigos e pessoas conhecidas. Mas a culpa é nossa. O nosso estilo de vida de pouca confiança perante os outros, a nossa luta para tentar ser sempre melhores do que os outros, faz com que seja difícil de encontrara verdadeiros amigos. Simpatizam com as pessoas, mas dificilmente confiamos verdadeiramente nelas porque sabemos que podemos ser queimados por fazer isso. Não tenho outra explicação. Mas aquilo que dizem não deixa de fazer sentido.
Mas apesar de tudo é sempre possível encontrar pessoas em quem podemos depositar uma amizade genuína e recolher outra. Eu tenho sido capaz, mas é absolutamente necessário tratar essas pessoas com muito respeito, para que por nosso lado sejamos respeitados.
É nestas bases que se constrói as amizades para a vida.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Apaixonado.
Apaixonado.
Estar perdidamente apaixonado pode ser um sentimento terrível para um escritor. Pode provocar os efeitos mais estranhos que se possa imaginar. Por um lado devia de ser um sentimento maravilhoso, um estado supremo, mas rapidamente se pode tornar numa dependência. Então que acontece quando essa dependência não pode ser alimentada, nem satisfeita? Quando nos agarramos a algo que rapidamente transforma a nossa vida num pesadelo? Acontece que ficamos ainda mais perdidos. Não encontramos as palavras necessárias para expressar aquilo que nos vai na alma. Perdemos noção da verdadeira essência da situação, provoca arrepios profundos, dor, tortura.
Estar apaixonado é bom quando existe uma correspondência para essa paixão. As paixões inspiram mais do que tudo o resto que nos rodeia. Quando estamos apaixonados olhamos a nossa volta e tudo parece diferente, no entanto, não foi o que está em nosso redor que se modificou. Foi o nosso estado interior. A alma eleva-se para junto da lua e das estrelas. Lua e estrelas que antes deslumbravam e inspiravam com a sua beleza agora existem apenas para recordar que afinal existe algo ainda mais maravilhoso do que esses corpos celestes suspensos no infinito. A pessoa por quem nos perdemos.
Quando nos apaixonamos o mundo abranda de modo a que tudo se torna mais nítido mas menos claro. Mais nítido porque sabemos o que queremos, mas menos claro porque não encontramos a forma de alcançar. Como um alpinista que encontra a montanha mas não o caminho para chegar ao seu topo. Pode até iniciar a escalada, mas vai chegar a um ponto que vai ter que inventar um caminho. Isto não passa de mais um desafio na nossa vida. Um desafio que tem que ser encarado com muita força de vontade para que seja possível ultrapassar. Fugir deste desafio pode significar infelicidade, por isso nada mais podemos fazer senão seguir em frente e espera que não encontramos a infelicidade na mesma. Porque a vida é feita destes altos e baixos. E não há nada que possa ser feito senão desafiar o desafio. É por isso que nos existemos.
"A beleza da lua e as estrelas recorda-me de ti, não ao contrário. Elas não passam de meros corpos celestes cuja beleza e encanto foram largamente ultrapassadas por ti. Elas já não me inspiram a mim, sou eu que as inspiro a brilham por ti."
Estar perdidamente apaixonado pode ser um sentimento terrível para um escritor. Pode provocar os efeitos mais estranhos que se possa imaginar. Por um lado devia de ser um sentimento maravilhoso, um estado supremo, mas rapidamente se pode tornar numa dependência. Então que acontece quando essa dependência não pode ser alimentada, nem satisfeita? Quando nos agarramos a algo que rapidamente transforma a nossa vida num pesadelo? Acontece que ficamos ainda mais perdidos. Não encontramos as palavras necessárias para expressar aquilo que nos vai na alma. Perdemos noção da verdadeira essência da situação, provoca arrepios profundos, dor, tortura.
Estar apaixonado é bom quando existe uma correspondência para essa paixão. As paixões inspiram mais do que tudo o resto que nos rodeia. Quando estamos apaixonados olhamos a nossa volta e tudo parece diferente, no entanto, não foi o que está em nosso redor que se modificou. Foi o nosso estado interior. A alma eleva-se para junto da lua e das estrelas. Lua e estrelas que antes deslumbravam e inspiravam com a sua beleza agora existem apenas para recordar que afinal existe algo ainda mais maravilhoso do que esses corpos celestes suspensos no infinito. A pessoa por quem nos perdemos.
Quando nos apaixonamos o mundo abranda de modo a que tudo se torna mais nítido mas menos claro. Mais nítido porque sabemos o que queremos, mas menos claro porque não encontramos a forma de alcançar. Como um alpinista que encontra a montanha mas não o caminho para chegar ao seu topo. Pode até iniciar a escalada, mas vai chegar a um ponto que vai ter que inventar um caminho. Isto não passa de mais um desafio na nossa vida. Um desafio que tem que ser encarado com muita força de vontade para que seja possível ultrapassar. Fugir deste desafio pode significar infelicidade, por isso nada mais podemos fazer senão seguir em frente e espera que não encontramos a infelicidade na mesma. Porque a vida é feita destes altos e baixos. E não há nada que possa ser feito senão desafiar o desafio. É por isso que nos existemos.
"A beleza da lua e as estrelas recorda-me de ti, não ao contrário. Elas não passam de meros corpos celestes cuja beleza e encanto foram largamente ultrapassadas por ti. Elas já não me inspiram a mim, sou eu que as inspiro a brilham por ti."
domingo, 27 de janeiro de 2008
Um amor encontrado.
Um amor encontrado.
O amor por vezes pode ser algo terrível. Faz nos sofrer. Manda nos em busca de algo difícil de encontrar. Arranja maneira de nós andamos as voltas com nós próprios eternamente procurando uma resposta que insiste em não se revelar. Mas por vezes é nessa busca que encontramos a razão pela qual o amor que procuramos se torna tão saboroso. Gostava de tomar o teu sabor. Poder amar sem medo. Não deixo de acreditar nessa possibilidade por mais tortuoso que o caminho seja, vou percorrer esse caminho da dor de coração aberto porque só assim vou aprender o valor do amor. É uma lição para a vida, esta que estou a forçar sobre a minha pessoa. Mas no fim vai valer a pena, se a partir dela eu aprender a ser feliz. Melhor do que isto não posso fazer, nem ninguém tem o direito de pedir mais de mim.
O amor por vezes pode ser algo terrível. Faz nos sofrer. Manda nos em busca de algo difícil de encontrar. Arranja maneira de nós andamos as voltas com nós próprios eternamente procurando uma resposta que insiste em não se revelar. Mas por vezes é nessa busca que encontramos a razão pela qual o amor que procuramos se torna tão saboroso. Gostava de tomar o teu sabor. Poder amar sem medo. Não deixo de acreditar nessa possibilidade por mais tortuoso que o caminho seja, vou percorrer esse caminho da dor de coração aberto porque só assim vou aprender o valor do amor. É uma lição para a vida, esta que estou a forçar sobre a minha pessoa. Mas no fim vai valer a pena, se a partir dela eu aprender a ser feliz. Melhor do que isto não posso fazer, nem ninguém tem o direito de pedir mais de mim.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Vida Complicada
Antes de mais quero desejar a todos um 2008 cheio de coisas maravilhosas. Que o vosso ano seja sempre melhor do que o meu, mas tendo em conta que o meu vai ser bom, o vosso tem que ser no minimo espectacular! E aproveito para pedir desculpa pela longa ausencia, mas o tempo tem sido pouco. No entanto estou de volta, e com muita vontade de levar os meus projectos para a frente. Obrigado a todos pelo apoio.
Vida Complicada
O jogo da felicidade é algo de complicado. A vida em si é complicada. Mentira! Pelo menos tem sido essa a resposta que tenho recebido sempre que faço uma afirmação deste género quando me encontro com amigos e estes perguntam como estou.
Explicam que sou eu que torno as coisas complicadas. Será possível? Será que eu com a minha filosofia de vida preocupada torno as coisas mais difíceis de realizar? Eu que não tenho a capacidade de desligar dos meus sentimentos sou, de certo modo, o culpado principal das complicações que surgem na minha vida. Vivo cada dia com emoção demais, segundo eles. Não aceito o caminho fácil em todas as áreas em que esse caminho existe. Luto demais pelos meus objectivos. Estas afirmações não são aceitáveis.
Desiludas quem acredita que existe um caminho rápido para a felicidade. Não há! É isso que torna a nossa felicidade tão importante. A luta de alcançar essa felicidade, de alcançar os nossos sonhos, ensina-nos a dar valor ao que temos.
As pessoas que acreditam que a vida é fácil, e que a felicidade não dá trabalho nenhum a alcançar, vivem num mundo irreal, inexistente e cheio de ilusão. Essas pessoas simplesmente contentam-se com o pouco e não tem a coragem necessária para procurar algo mais. Sentam que estão bem como estão e deixam-se ficar por ali.
A minha idade jovem não deixa de significar que não tenho passado por momentos maus na vida. A minha própria estupidez já fez com que eu sofra sem necessidade. Por mais de que uma vez já corri o risco de perder uma amizade que é tão importante para mim por não ser capaz de ver o caminho certo a tomar em relação a determinado assunto. É complicado viver sem cometer erros. Mas é a seguir a esses erros que eu aprendo a lição. Felizmente o alvo do meu afecto é uma pessoa compreensível e já desculpou os meus erros do passado. Ficou o aviso. É a ultima vez. E agora estou a viver com medo de cometer mais um erro.
Isto complica a vida. O medo de errar novamente faz com que a minha felicidade esteja equilibrada no gume de uma faca bem afiada. Mas eu não posso culpar ninguém pelos meus erros. São meus para o bem e para o mal. Digam o que quiseram mas viver não é fácil, ser feliz também não é, nem a vida em si.
O desespero toma conta de mim todos os dias. Todos os dias tento conquistar a amizade, a felicidade e o motivo para lutar, como se todos os dias fosse o primeiro que vivo. Confuso? Muito. Quem disse que a vida não é confusa?
Quem não me conhece deve achar que estou doido. Quem me conhece é capaz de achar o mesmo.
Tentando colocar sentido no que digo, passo a explicar. A vida não é fácil. Uma pessoa que comete erros passa por maus momentos. Eu cometo muitos erros, mas é assim que eu aprendo. É assim que damos valor aquilo que temos e damos valor as pessoas a quem chamamos amigos. Descomplicar a vida é impossível. Existe sempre mais erros a nossa espera, e é disso que tenho medo. Mas não é por isso que eu vou deixar de percorrer os caminhos mais difíceis.
A vida é demasiado curta para não ser aproveitada.
Vida Complicada
O jogo da felicidade é algo de complicado. A vida em si é complicada. Mentira! Pelo menos tem sido essa a resposta que tenho recebido sempre que faço uma afirmação deste género quando me encontro com amigos e estes perguntam como estou.
Explicam que sou eu que torno as coisas complicadas. Será possível? Será que eu com a minha filosofia de vida preocupada torno as coisas mais difíceis de realizar? Eu que não tenho a capacidade de desligar dos meus sentimentos sou, de certo modo, o culpado principal das complicações que surgem na minha vida. Vivo cada dia com emoção demais, segundo eles. Não aceito o caminho fácil em todas as áreas em que esse caminho existe. Luto demais pelos meus objectivos. Estas afirmações não são aceitáveis.
Desiludas quem acredita que existe um caminho rápido para a felicidade. Não há! É isso que torna a nossa felicidade tão importante. A luta de alcançar essa felicidade, de alcançar os nossos sonhos, ensina-nos a dar valor ao que temos.
As pessoas que acreditam que a vida é fácil, e que a felicidade não dá trabalho nenhum a alcançar, vivem num mundo irreal, inexistente e cheio de ilusão. Essas pessoas simplesmente contentam-se com o pouco e não tem a coragem necessária para procurar algo mais. Sentam que estão bem como estão e deixam-se ficar por ali.
A minha idade jovem não deixa de significar que não tenho passado por momentos maus na vida. A minha própria estupidez já fez com que eu sofra sem necessidade. Por mais de que uma vez já corri o risco de perder uma amizade que é tão importante para mim por não ser capaz de ver o caminho certo a tomar em relação a determinado assunto. É complicado viver sem cometer erros. Mas é a seguir a esses erros que eu aprendo a lição. Felizmente o alvo do meu afecto é uma pessoa compreensível e já desculpou os meus erros do passado. Ficou o aviso. É a ultima vez. E agora estou a viver com medo de cometer mais um erro.
Isto complica a vida. O medo de errar novamente faz com que a minha felicidade esteja equilibrada no gume de uma faca bem afiada. Mas eu não posso culpar ninguém pelos meus erros. São meus para o bem e para o mal. Digam o que quiseram mas viver não é fácil, ser feliz também não é, nem a vida em si.
O desespero toma conta de mim todos os dias. Todos os dias tento conquistar a amizade, a felicidade e o motivo para lutar, como se todos os dias fosse o primeiro que vivo. Confuso? Muito. Quem disse que a vida não é confusa?
Quem não me conhece deve achar que estou doido. Quem me conhece é capaz de achar o mesmo.
Tentando colocar sentido no que digo, passo a explicar. A vida não é fácil. Uma pessoa que comete erros passa por maus momentos. Eu cometo muitos erros, mas é assim que eu aprendo. É assim que damos valor aquilo que temos e damos valor as pessoas a quem chamamos amigos. Descomplicar a vida é impossível. Existe sempre mais erros a nossa espera, e é disso que tenho medo. Mas não é por isso que eu vou deixar de percorrer os caminhos mais difíceis.
A vida é demasiado curta para não ser aproveitada.
Porque escrevo eu?
Porque escrevo eu?
O silencio nocturno. A escuridão da noite. Porque escrevo eu tanto sobre o assunto? Porque o meu mundo é escuro. Tenho a vida envolvida em trevas. Porquê? Porque sofro com o amor. Porque tenho que me apaixonar sempre pela pessoa que não faz parte do meu destino amoroso. Será? Será mesmo por isso? Talvez, não tenho resposta para isto. Estou apaixonado sim. Acredito que os meus instintos me estejam a guiar no sentido certo. O mundo aparenta ter mais luz ultimamente. Mas infelizmente eu não deixo de sofrer. Alguém me pode explicar porquê? Nem eu.
Os terrores da minha alma. Uma luta eterna que devasta sempre o meu mundo. Porque recorro tanto a este tema? Talvez porque estou em constante conflito comigo mesmo. Porque tenho vontade de fazer e não faço. Porque quero lutar e não luto. Porque quero gritar e não grito. Porque sonho acordado. Porque esses sonhos ficam por realizar. Sem vontade de me preocupar.
A floresta oculta. O oceano poderoso. As montanhas imortais. As estrelas do céu. Elementos da natureza. Constantes naquilo que escrevo. Por um lado a beleza natural. Um sonho meu daquilo que é a beleza que procuro. Por outro lado os segredos que a própria natureza detêm tal como eu tenho os meus.
Luís de Camões. Fernando Pessoa. Figuras da escrita nacional que apesar de não serem propriamente a minha primeiro escolha a nível de leitura, não deixam de ser uma referência para mim pois são ídolos que admiro muito.
Aparentemente nada do que escrevo faz muito sentido. Eu sou muito contraditório. Por isso qual é o meu objectivo? Onde quero chegar com aquilo que escrevo? Na realidade quero que os leitores sintam aquilo que escrevo. Gosto de saber que os textos tocam nos sentimentos profundos e ocultos daqueles que gostam de ler os meus textos. É por isto que escrevo. Não para confessar os meus pecados. Não porque é mais fácil escrever do que falar. Mas sim por saber que existe a hipótese de alguém se encontrar nos meus textos. É uma boa justificação.
O silencio nocturno. A escuridão da noite. Porque escrevo eu tanto sobre o assunto? Porque o meu mundo é escuro. Tenho a vida envolvida em trevas. Porquê? Porque sofro com o amor. Porque tenho que me apaixonar sempre pela pessoa que não faz parte do meu destino amoroso. Será? Será mesmo por isso? Talvez, não tenho resposta para isto. Estou apaixonado sim. Acredito que os meus instintos me estejam a guiar no sentido certo. O mundo aparenta ter mais luz ultimamente. Mas infelizmente eu não deixo de sofrer. Alguém me pode explicar porquê? Nem eu.
Os terrores da minha alma. Uma luta eterna que devasta sempre o meu mundo. Porque recorro tanto a este tema? Talvez porque estou em constante conflito comigo mesmo. Porque tenho vontade de fazer e não faço. Porque quero lutar e não luto. Porque quero gritar e não grito. Porque sonho acordado. Porque esses sonhos ficam por realizar. Sem vontade de me preocupar.
A floresta oculta. O oceano poderoso. As montanhas imortais. As estrelas do céu. Elementos da natureza. Constantes naquilo que escrevo. Por um lado a beleza natural. Um sonho meu daquilo que é a beleza que procuro. Por outro lado os segredos que a própria natureza detêm tal como eu tenho os meus.
Luís de Camões. Fernando Pessoa. Figuras da escrita nacional que apesar de não serem propriamente a minha primeiro escolha a nível de leitura, não deixam de ser uma referência para mim pois são ídolos que admiro muito.
Aparentemente nada do que escrevo faz muito sentido. Eu sou muito contraditório. Por isso qual é o meu objectivo? Onde quero chegar com aquilo que escrevo? Na realidade quero que os leitores sintam aquilo que escrevo. Gosto de saber que os textos tocam nos sentimentos profundos e ocultos daqueles que gostam de ler os meus textos. É por isto que escrevo. Não para confessar os meus pecados. Não porque é mais fácil escrever do que falar. Mas sim por saber que existe a hipótese de alguém se encontrar nos meus textos. É uma boa justificação.
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